2 de abril de 2011


Havia o nó na garganta. Ou seria um grito? Era qualquer coisa entre querer pedir ajuda e afastar as pessoas com a mão. Sempre tão contraditória essa menina - a mãe dizia. E ela mesma não sabia se explicar. Mas por dentro crescia cada vez mais. Ganhando novas dimensões todo-santo-dia. Cheia de labirintos também. Armadilhas muitas. Um campo minado. Qualquer distraída e pronto. Do ódio pra pena, era num repente. Do amor pra sentimento nenhum, também.

Cris Carvalho
02/04/2011

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